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SÉRIE - ATACAR O LÍBANO PARA NUCLEARIZAR O IRÃ

Irá Netanyahu lançar bombas nucleares tácticas contra o Hezbollah, com o apoio dos EUA?

Escrito por Edson A Souza - 27.06.2024 

A ameaça de agressão israelita contra o Líbano aumenta todos os dias. Contudo, não há dúvida de que o Hezbollah dispõe de meios convencionais muito maiores do que Israel. Daí a hipótese de que Tel Aviv poderia utilizar bombas atômicas táticas, como as já testadas durante a guerra saudita contra o Iêmen. Muitas personalidades israelenses e americanas mencionaram isso. Ao insistir que Washington apoiaria Israel no caso de uma guerra total contra o Líbano, os responsáveis ​​dos EUA tornaram isso possível. Os ocidentais ali presentes estão a ser solicitados pelas suas embaixadas a abandonar imediatamente o país. 

A fronteira entre o norte de Israel e o sul do Líbano está incandescente, os rumores de uma iminente invasão do exército israelita para pulverizar as guerrilhas xiitas do Hezbollah não foram negados e a mídia próxima de Joe Biden não escondem o apoio incondicional dos Estados Unidos à a operação. Parece que vários políticos israelenses e rabinos, bem como o combativo senador americano Lindsey Graham, que sugeriu que Israel usasse suas armas nucleares como em Hiroshima e Nagasaki para recuperar sua "força de dissuasão", verão seus desejos nucleares atendidos.

A afirmação imprudente do “mediador” de Biden, o khazariano Amos Hochstein, 51, um cidadão com dupla nacionalidade norte-americana e israelense, nascido em Israel e servindo no exército hebreu, que “alertou as autoridades libanesas que se o Hezbollah não cessasse seus ataques quase diários no norte, Israel poderia lançar um ataque tático nuclear limitado com o apoio dos Estados Unidos".

O DMG notou que a invasão israelense coincidiria com a chegada, de 23 a 25 de junho, do grupo de ataque embarcado no porta-aviões norte-americano. Afirmou que os Estados Unidos apoiariam Israel com os seus satélites, aeronaves, mísseis, força naval e todo o seu sistema de vigilância e reconhecimento com troca de dados. Ele também disse que o Hezbollah beneficiaria de um apoio semelhante do Irã e que, no caso de um ataque dos EUA ao Irã, a Rússia e a China, não abandonariam a teocracia xiita.

A Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder fala desde sempre que o início da guerra de Israel contra o Hamas visa por parte de Netanyahu a real procura de destruir o Irã via Estados Unidos. A DMG acredita que a situação no Médio Oriente é muito mais perigosa do que na Ucrânia: levando em breve ao encerramento do Estreito de Ormuz - o que faria disparar o preço do barril de petróleo - e à explosão interna no Egito e na Turquia, cujas populações não toleram o genocídio em Gaza.

O DMG confirmou que o Paquistão - que possui 170 bombas nucleares - se ofereceu para disponibilizar o seu arsenal à Turquia - duas grandes potências regionais sunitas - para reequilibrar a dissuasão contra Israel. Além disso, as publicações ocidentais subestimam o número real de bombas nucleares clandestinas de Israel e, dependendo das inclinações de cada um, situam-no entre 90 e 400. Na minha opinião, o número de 400 bombas nucleares é mais preciso, dado que o ex-presidente James Carter afirmou há muito tempo que Israel possuía mais de 300 .

Por seu lado, a missão diplomática do Irã nas Nações Unidas alertou Israel sobre as consequências de uma guerra total contra o grupo de resistência Hezbollah no Líbano e afirmou que “Israel seria o grande perdedor”. O secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, advertiu que no caso de uma invasão israelita lutaria sem regras e limites e ameaçou atacar militarmente a parte grega de Chipre se Israel continuasse a utilizar os seus aeroportos e bases para fins militares.

Jornal Tecnocracia
DIA: 16.06.2024 HORÁRIO: 14h/15h

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TEMA: Os riscos geopolíticos pairam sobre os mercados petrolífero

Embora os dados optimistas da inflação tenham impulsionado ligeiramente o petróleo no início desta semana, com a Fed a indicar um corte nas taxas antes do final deste ano, e mais a seguir em 2025 e 2026, é igualmente provável que um cocktail de eventos globais influencie os preços do petróleo nos próximos meses. 

Apresentador: Edson A Souza



Marchando em direção ao desastre: o que realmente está por trás da pressão dos EUA na Ásia-Pacífico?

Por Edson A Souza - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder

08.06.2024 - 14h01

Em 2013, um relatório de Brian Andrews e Kurt Campbell para o grupo de reflexão britânico Chatham House descreveu os esforços de redistribuição de Washington na região Ásia-Pacífico da seguinte forma: “O governo dos Estados Unidos está nas fases iniciais de um projeto nacional substancial: reorientar importantes elementos da sua política externa em relação à região Ásia-Pacífico e encorajando muitos dos seus parceiros fora da região a fazerem o mesmo.” De uma forma ou de outra, o que esta análise insinua é que a nação que controla a região Ásia-Pacífico dominará o mundo.

Apesar das diferentes formas de retórica e das diferentes nuances, os principais partidos políticos na Austrália, bem como em países como Bulgária, Grã-Bretanha, Canadá, França, Itália, Japão, México, Roménia, Coreia do Sul e Espanha, seguiram todos os mesmos contornos no que diz respeito à sua política externa como subordinados que apoiam o militarismo dos EUA.

A palavra-chave aqui é “engano”. Enquanto uma coisa é dita, outra é feita ou acionada. Na reunião do G20 tudo foi educado e diplomático. Tal como na reunião anterior da APEC em Pequim, a Ucrânia nem sequer estava na agenda em Brisbane para discussões em grupo na reunião de líderes mundiais. Isto, no entanto, não impediu os EUA e os seus aliados de atacarem a Federação Russa fora das salas de reuniões e dos fóruns do G20. A falsa representação do que aconteceu em Brisbane entre o Presidente Putin e os EUA e os seus aliados é característica da abordagem regional enganosa de Washington na região Ásia-Pacífico: em nome da paz e da estabilidade, a área está a ser militarizada e desestabilizada pelo aumento das tensões pelos Estados Unidos.

OPINIÃO DA REDE: A Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder alerta faz seis anos, sobre o conflito que irá acontecer en tre China-USA. Será devastador para a China, que já caminha internamente administrando diversas crises relacionadas ao envelhecimento de sua população, recursos hídricos, bancos com situações financeiras instáveis, mercado imobiliário em crise, entre muitas outras coisas. A potência mundial fabricada pela mídia, com poderia militar limitado (assim como sua parceira Rússia), em breve terá um cenário complicado para enfrentar ao entrar em guerra com a Potência Mundial eleita pela Estrutura Mundial de Poder dinástica. Um show de horrores encoberto por uma mídia streaming podre e uma inteligência artificial extremamente avançada controlando 85% da narrativa publicada na internet, além claro, de um sistema de censura ainda maior... anos difíceis a frente, dentro de uma tribulação jamais testemunhada pela humanidade, assistindo de seus monitores e celulares as bombas táticas nucleares em ação.

Fabricar um “Eixo do Mal” para a Ásia-Pacífico?

A determinação ou o compromisso de Washington para com os seus aliados regionais na Ásia Oriental e na Oceânia observa o programa nuclear e todo o arsenal de mísseis da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) ou da Coreia do Norte como uma ameaça regional, olhando de forma cuidadosa a República Popular da China com suas centenas de ogivas. 

O entendimento da escrita acima relata a narrativa da grande mídia em criar uma espécie de “Eixo do Mal” na região da Ásia-Pacífico. Embora Pequim não tenha sido direta ou abertamente chamada de adversário, é claro que a principal preocupação dos EUA na região da Ásia-Pacífico são os chineses. Porém algo muito sinistro é preparado para região com alta densidade demográfica. Redução populacional é um tema estarrecedor, mas, continuamente alimentada por está mídia carniceira.

Pyongyang é apenas um pretexto para Washington estacionar as forças do Pentágono e os ativos nucleares dos EUA na Coreia do Sul e no Japão e atingir Pequim e o seu aliado estratégico Moscou, na Ásia Oriental. Sob a justificação de proteger a Coreia do Sul, o Pentágono mantém mais de um milhão de fuzileiros navais, soldados, aviadores e marinheiros em prontidão para uma guerra nuclear na Península Coreana e no Japão. Os EUA controlam até os militares sul-coreanos – no caso de uma guerra, quem quer que seja o presidente dos Estados Unidos na Sala Oval dará ordens ao comando geral militar sul-coreano através do Pentágono. Japão, outro fantoche subordinado.

Pequim e Moscou compreendem os verdadeiros alvos do Pentágono na Ásia Oriental. É por isso que a China e a Federação Russa sempre trabalharam para evitar a ocorrência de um confronto na Península Coreana, mediando as tensões que a Coreia do Norte tem com a Coreia do Sul e os Estados Unidos. Esta é também a razão pela qual os chineses acabaram por intervir como combatentes contra os EUA na Guerra da Coreia em 1950. Os chineses não queriam tropas dos EUA diretamente na sua fronteira e tão perto de Pequim. Os líderes chineses perceberam que a Coreia do Norte era um trampolim para o objetivo dos EUA de cercar, desestabilizar e neutralizar a República Popular da China.

Cercar e isolar os chineses e os russos: rumo à unipolaridade?

“Decidi que dada a importância desta região para a segurança americana, para a prosperidade americana, os Estados Unidos iriam reequilibrar a nossa política externa e desempenhar um papel maior e duradouro nesta região”, disse o presidente americano. "Mais fuzileiros navais dos EUA seriam enviados para a Austrália, enquanto as alianças de Washington com a Austrália e o Japão seriam aprofundadas". E as pessoas acreditam em soberanias, hinos e bandeiras! Ledo engano.

A região Ásia-Pacífico militarizou-se constantemente nos últimos anos. O Ministério da Defesa australiano falou sobre uma corrida armamentista regional e emitiu relatórios sobre o aumento dos gastos militares chineses e a expansão naval. Nunca é mencionado que a expansão naval chinesa e o aumento dos gastos militares de Pequim são reações ao militarismo dos EUA e às tentativas de Washington de cercar os chineses. A China está a agir defensivamente e a tentar proteger as rotas comerciais marítimas e os corredores energéticos do Oceano Índico dos EUA, porque teme que os EUA possam bloqueá-los no cenário de um confronto. Bem, irá bloquear!

A agenda de militarização de Washington está ligada a uma agenda comercial multilateral que tem conotações hegemônicas. Por outras palavras, existe uma dimensão comercial na militarização e no aumento das tensões na Ásia-Pacífico. O caso é o mesmo para a Europa também. Em ambos os casos, a sede de Washington por uma ordem mundial unipolar é evidente. É neste contexto que a China e a Rússia estão a ser demonizadas para ajudar a aumentar a influência dos EUA e justificar uma maior presença dos EUA em ambas as regiões. Os Estados Unidos estão a tentar excluir e expulsar os russos e chineses tanto na Europa como na região Ásia-Pacífico. Enquanto Washington trabalha para excluir a China e a Rússia.

Na Europa, os objetivos dos EUA são criar instabilidade no fluxo de fornecimento de energia russo para a União Europeia, instigando problemas dentro da Ucrânia e entre a Federação Russa e os Ucranianos. O que os EUA estão realmente a fazer com isto é trabalhar para enfraquecer economicamente tanto os russos como a União Europeia. Isto inclui o objetivo de romper os laços comerciais entre as diferentes partes do teatro europeu. A deterioração dos laços e relações comerciais UE-Rússia destina-se a ajudar as negociações dos EUA e a enfraquecer a União Europeia. Isto faz parte da estratégia dos EUA para eventualmente controlar economicamente e engolir a União Europeia no âmbito da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP), que está em negociação entre Bruxelas e Washington.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é vagamente o equivalente militar do TTIP. O objetivo de Washington é construir um espaço militar, político e econômico único euro-atlântico controlado pelos EUA. Fazer isto representa um passo mais perto da ordem mundial unipolar que os EUA procuram.

Na região Ásia-Pacífico, os EUA estão a seguir ou a utilizar a mesma estratégia de criar artificialmente tensões e instigar problemas entre a China e outros países da região. O governo dos EUA utilizou isto para promover a Parceria Trans-Pacífico (TPP) no teatro Ásia-Pacífico. Criar tensões entre os chineses e outros países da Ásia Oriental, faz parte da estratégia para expandir a influência dos EUA.

Em última análise, o que os EUA querem é subordinar e controlar a China e a Rússia. No caso da Rússia, quer controlar os vastos recursos e tecnologia da Rússia. No caso dos chineses, os EUA querem controlar a China como uma colônia industrial. Washington e Wall Street querem que a China seja uma gigantesca fábrica de mão-de-obra e de produção para as corporações norte-americanas. 

Os Estados Unidos deseja que Pequim sirva os interesses de Washington como um centro industrial. Embora Camberra faça parte da aliança dos EUA dirigida contra Pequim, a Austrália continua a aprofundar os laços econômicos e comerciais com os chineses.

OPINIÃO REDE GLOBAL: Todo o cenário de batalha unipolar e multipolar trata-se apenas de um engodo bem elaborado visando duas situações bem específicas: redução da população local e reengenharia dos continentes em torno da liderança da atual potência mundial. A Rússia continua a comprar armas americanas, continua a vender sua alumínio, urânio e por outros caminhos seu petróleo ou combustível refinado para seus clientes americanos. Tudo acobertado pela mídia. A população não está nem aí... a mídia controla suas mentes monarcas. A destruição que aproxima-se da Ásia-Pacífico será a pior da história da humanidade. A Rússia fragmentada continuará a alimentar sua pequena elite dinástica. A China pós destruição herdará a Rússia Oriental. A Ucrânia será integrada a União Européia... e as Coréias unificadas mediante um "paz e segurança" declarado pelas Nações Unidas.... acionando a contagem regressiva para o fim deste sistema.

Guerra Fria 2.0 e a ameaça de uma guerra mundial nuclear

A Guerra Fria foi mais do que uma luta ideológica. A ideologia foi meramente utilizada como justificação para a política externa e ações inaceitáveis. As divisões que se pensava terem existido durante a Guerra Fria também não desapareceram ou não desapareceram, porque a luta que alimentou a Guerra Fria não terminou realmente. Na realidade, houve uma “guerra fria pós-Guerra Fria” ou uma guerra fria depois da Guerra Fria. Ao longo dos anos tornou-se cada vez mais claro que as divisões que existiam na Guerra Fria foram continuadas e meramente transformadas. Essas divisões ressurgiram lentamente e estão a manifestar-se novamente.

OPINIÃO REDE GLOBAL: Apenas enfatizar que a fragmentação da União Soviética atendeu a agenda de levar para a OTAN novos membros que eram ex-repúblicas soviéticas. Isto levou a Otan as fronteiras da Rússia e preparou a ação futura (dias atuais), que trazem a Ucrânia para o cenário (preparada desde a Segunda Guerra para este momento).

O espectro de uma guerra nuclear aumentou, na verdade, porque há menos pressão para constrangimentos sobre os funcionários públicos devido ao fato de o público em geral estar menos consciente da natureza das rivalidades globais e dos perigos da escalada nuclear. É por isso que pessoas como Malcolm Fraser, um dos antigos primeiros-ministros da Austrália, alertam contra o caminho seguido pela Austrália e pelos Estados Unidos. Sequer é citado pelo mídia o investimento de 3 trilhões de dólares em armas táticas nucleares e a curiosa coincidência da saída de Estados Unidos e Rússia do acordo de desarmamento nuclear. Pior - de que armas nucleares não deixam de ser armas de destruição em massa, mas sim. armas de defesa!

Uma cadeia de alianças controladas pelos EUA e um escudo militar antimísseis estão a ser construídos e equipados em torno da China e da Rússia. Aliados chineses e russos, como o Irã, a Bielorrússia, a Arménia, a Síria, o Líbano, o Quirguistão, o Tajiquistão, o Turquemenistão, o Uzbequistão, o Sri Lanka, Cuba, a Bolívia, o Equador, a Venezuela, a Nicarágua, a Sérvia, o Brasil, o Sudão e o Cazaquistão, estão a ser alvo de ataques também. Enquanto a NATO se expandiu para leste na Europa, em direção às fronteiras da Rússia e dos seus aliados no espaço pós-soviético, os EUA reforçaram o seu sistema de alianças na Ásia Oriental e na Oceânia contra a China.

Os componentes terrestres do escudo antimísseis foram mantidos e ampliados nos Balcãs, em Israel, na Turquia e na região Ásia-Pacífico. Além dos elementos terrestres, o projeto de escudo antimísseis do Pentágono foi expandido para incluir uma armada naval de navios que cercarão a Eurásia desde o Mar Báltico, Mar Negro e Mar Mediterrâneo até o Golfo Pérsico, Mar da China Meridional e Mar da China Oriental. Na Europa e no Médio Oriente, o projeto do escudo antimísseis inclui a NATO. Mísseis que apontam para a Arménia, o Irão, a Síria e a Rússia foram enviados para a Turquia, enquanto infra-estruturas foram instaladas na Polônia, nas fronteiras diretas da Bielorrússia, aliada da Rússia e membro fundador da União Eurasiática, bem como do enclave báltico da Federação Russa de Kaliningrado.

A Comunidade da Austrália, juntamente com o Japão e a Coreia do Sul, é uma parte fundamental do sistema global de escudo antimísseis que visa os chineses e os russos. A Austrália, o Japão e a Coreia do Sul são também o lar de forças militares de resposta rápida lideradas pelos EUA, configuradas para uma acção militar imediata caso se inicie uma guerra com a China, a Rússia ou a Coreia do Norte. As políticas da Austrália, do Japão e da Coreia do Sul também começaram a mudar radicalmente à medida que se consolidam como Estados da linha da frente que enfrentam a República Popular da China. Por exemplo, o objetivo estratégico do Pentágono de cercar e conter a China encorajou sucessivos governos japoneses a virarem as costas à Constituição Japonesa, especificamente ao Artigo 9.º, rearmando o Japão num contexto ofensivo. Apesar das objeções e da raiva de muitos cidadãos japoneses e de muitos mais asiáticos orientais, Tóquio violou sua constituição ao militarizar-se.

Há poucas dúvidas de que o Japão é um parceiro pleno da Austrália, dos EUA, de Singapura, de Taiwan e da NATO, contra Pequim e Moscou. Em 2007, o Japão assinou o seu segundo acordo bilateral de segurança pós-Segunda Guerra Mundial. O primeiro foi com os EUA, mas o acordo de 2007 foi com a Comunidade da Austrália. Este foi o início do Diálogo de Segurança Trilateral Austrália-Japão-EUA. O acordo de segurança levou à eventual assinatura do Acordo de Aquisição e Serviços Cruzados Japão-Austrália (ACSA) em 19 de maio de 2010, que permite a reunião e partilha de recursos militares por Camberra e Tóquio.

Quanto à Austrália, tem tido um fluxo constante de acordos e conversações secretas com o governo dos EUA e o Pentágono. O acordo assinado entre os governos australiano e americano sobre as instalações de inteligência e a base de sinais do Pentágono em Geraldton seguiu-se a anos de discussões secretas entre ambos os lados. Em 2011, a primeira-ministra Julia Gillard e o seu governo permitiram que os EUA destacassem tropas em território australiano após uma série de discussões públicas e secretas.

A criação desta frente liderada por Washington inclui a NATO como uma característica fundamental da estratégia de cercar militarmente toda a Eurásia. É neste contexto que ocorreu a adesão de Camberra e Tóquio, juntamente com a Coreia do Sul, a Nova Zelândia e a Colômbia, como parceiros da OTAN. Estas parcerias da OTAN são referidas pela Sede da OTAN e pelo Conselho do Atlântico Norte como o programa de “parceiros globais” da OTAN. A Mongólia, o Iraque pós-2003 e o Afeganistão guarnecido pela NATO também são parceiros. A OTAN também criou diversos programas de parceria que incluem países como Qatar, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Jordânia, Israel, Egipto, Marrocos, Tunísia, República da Geórgia, Ucrânia, Kuwait, Bósnia e Mauritânia.

As linhas de endurecimento que estão a ser criadas, especificamente com a instigação e agitação dos Estados Unidos, ameaçam transformar a Europa e a região Ásia-Pacífico em teatros de guerra. Estas regiões poderiam ser palcos de um confronto global ou começar como palcos de guerras regionais que rapidamente se transformariam numa guerra nuclear. É por isso que Malcolm Fraser alertou que os australianos correm o risco de ser arrastados para uma guerra desastrosa contra a China. Fraser argumentou que sucessivos governos australianos entregaram a independência estratégica da sua nação a Washington.

Ao mesmo tempo que aumentam as tensões com os chineses, as tensões com os russos também aumentam. Os políticos e líderes militares russos têm alertado continuamente que, se as tensões continuarem, uma guerra nuclear poderá eclodir e devastar algumas regiões do mundo. Tanto a China como a Rússia tomaram medidas para se prepararem para um possível conflito militar nuclear com Washington e os seus aliados. Pequim e Moscou aumentaram a sua interoperabilidade e estão a treinar em conjunto através de exercícios bilaterais e através de exercícios militares multilaterais realizados pela Organização de Cooperação de Xangai. Enquanto isso, enquanto Washington empurra o mundo para mais perto do abismo, os governos de países como a Austrália e o Japão continuam a levar os seus povos sonâmbulos para o desastre.

----------- FIM DO ARTIGO -----------------

O crime contra a paz de Angela Merkel e François Hollande
por Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder
05.06.2024

A responsabilidade pessoal da antiga Chanceler Angela Merkel e do antigo Presidente François Hollande na atual guerra na Ucrânia. A mídia streaming em geral tenta encobrir os fantoches políticos, ao fazê-lo, servem a narrativa da Estrutura Mundial de Poder da guerra na Ucrânia e justificam-na. Vamos aos fatos.

Crimes contra a paz

O Presidente Hollande concedeu uma entrevista em Paris a Théo Prouvost do Kyiv Independent. Ele afirma reconhecer-se nos comentários feitos alguns dias antes pela ex-chanceler alemã, Angela Merkel, ao Zeit. Ela declarou que tinha assinado os acordos de Minsk, não para proteger as populações de Donbass e pôr fim à guerra travada contra elas pelas autoridades de Kiev, mas, para dar a estas últimas tempo para se armarem. François Hollande confessa explicitamente: “Sim, Angela Merkel tem razão neste ponto. Os acordos de Minsk detiveram temporariamente a ofensiva russa. O que era muito importante era como o Ocidente usaria esta trégua para impedir quaisquer novas tentativas russas”.

A “tentativa russa” de que fala não é o envio de tropas russas por Moscou, mas a iniciativa privada do bilionário Konstantin Malofeïev de enviar cossacos para apoiar as populações de Donbass como tinha feito pelos sérvios da Bósnia.

Os comentários de Angela Merkel e François Hollande foram confirmados pelo Secretário-Geral do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, Oleksiy Danilov, que renunciou há três semanas após insultar o enviado especial chinês.

ASSISTA AGORA: UCRÂNIA X RÚSSIA X OTAN AS CONSEQUÊNCIAS DO INÍCIO DA GUERRA

Os acordos de Minsk foram negociados em duas etapas:

• O primeiro protocolo foi assinado em 5 de setembro de 2014, pela Ucrânia, pela Rússia e pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). Os governadores dos oblasts de Donetsk e Lugansk também o assinaram. Naquela época, estes oblasts, embora chamados de “Repúblicas” como as antigas regiões soviéticas, não aspiravam à independência. Este protocolo estabelece um cessar-fogo, a libertação de reféns, a retirada das tropas de ambos os lados, incluindo os cossacos de Konstantin Malofeev, e uma amnistia geral. Prevê também a descentralização de poderes, eleições locais e um diálogo nacional. No entanto, não aconteceu muita coisa, para além da retirada dos cossacos de Konstantin Malofeev, a pedido urgente do Presidente russo Vladimir Putin, que tinha uma visão negativa de um oligarca moderno que se comportasse como um grão-duque na época.


Em 2019, Angela Merkel convidou uma delegação russa a Berlim. Na segunda fila, vemos Vladislav Surkov, sentado ao lado de Sergey Lavrov. No entanto, naquela época, Surkov foi proibido de entrar na União Europeia. As sanções da UE são, portanto, de aplicação variável.

O segundo protocolo foi assinado seis meses depois, em 11 de fevereiro de 2015. As negociações decorreram sob a responsabilidade da OSCE, ainda entre Kiev, Donetsk e Lugansk. Desta vez, Alemanha, França e Rússia garantiram a sua aplicação (“formato Normandia”). Contém aproximadamente as mesmas disposições do primeiro protocolo, que especifica com mais detalhes. Acima de tudo, indica que a descentralização, que não ocorreu contrariamente ao acordado, teria de ocorrer através de uma reforma constitucional.

A Rússia temia que este segundo protocolo não fosse aplicado mais do que o primeiro. Isto foi posteriormente explicado por Vladislav Surkov, que tinha sido responsável por este processo no Kremlin, e não que ela não quisesse aplicá-lo como Le Figaro interpretou mal. Além disso, foi Moscoou, e não Berlim ou Paris, que submeteu este protocolo à aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Rumo ao julgamento de Nuremberg 2

Reagindo às observações da Chanceler Merkel e do Presidente Hollande, o presidente da Duma de Estado (ou seja, da câmara baixa), Vyacheslav Volodin, interveio imediatamente, indignado com estas confissões. Como presidente da Duma, ele cita primeiro o presidente Vladimir Putin: “Se uma luta é inevitável, você deve atacar primeiro”. Depois diz: “As confissões de um representante do regime de Kiev e de antigos líderes alemães e franceses deveriam servir como prova perante um tribunal militar internacional. Estes líderes conspiravam para iniciar uma Guerra Mundial com consequências previsíveis. Eles merecem ser punidos por seus crimes.”

Ao qualificar as declarações de Angela Merkel, François Hollande e Oleksiy Danilov como prova de “crimes”, refere-se aos “crimes contra a paz” declarados na Libertação pelo Tribunal Militar Internacional de Nuremberga. Segundo esta autoridade, reconhecida por todos os Estados-membros das Nações Unidas, estes são os crimes mais graves, ainda mais do que os “crimes contra a humanidade”, porque os tornam possíveis. São, portanto, também imprescritíveis.

Angela Merkel, François Hollande e Oleksiy Danilov ainda não foram objeto de mandado de detenção, mas já foram denunciados. Na verdade, não existe atualmente nenhuma jurisdição capaz de julgar os seus crimes. Esta é a razão pela qual o Presidente Vyacheslav Volodin se referiu a um “tribunal militar internacional” (equivalente ao de Nuremberga). Isto ainda precisa ser formado após a guerra na Ucrânia. Nunca acontecerá.

Não há dúvida de que nessa altura, a menos que haja um acordo com França, Alemanha e Ucrânia, Angela Merkel, François Hollande e Oleksiy Danilov terão de responder por “crimes contra a paz”.

Só posso lamentar que os meus oponentes não tenham encontrado os documentos acima citados. Na realidade, isto é bastante normal: só estão interessados ​​nas agências de imprensa anglo-saxônicas ou europeias que se recusam a ter em conta o ponto de vista russo. Eles tomam a narrativa oficial pelo seu valor nominal e não fazem o seu trabalho de verificação. Por que? Trabalha para um sistema de poder acima dos governos políticos.

ASSISTA AGORA: As sanções contra a Rússia ou contra o povo ucraniano?

Por que os acordos de Minsk nunca foram implementados

A Rússia, apresentou o segundo protocolo ao Conselho de Segurança em 17 de fevereiro de 2015. Este foi o tema da resolução 2202. Como anexo, Moscou adotou o texto do protocolo e a declaração de quatro chefes de estado: Vladimir Putin (Rússia), Petro Poroshenko (Ucrânia), François Hollande (França) e Angela Merkel (Alemanha). Durante os debates, o representante permanente da Ucrânia em Nova Iorque saudou o apoio infalível da corrupta Nações Unidas como sempre. 

Em 31 de agosto de 2015, os “nacionalistas integrais” de Sloboda mataram policiais durante a votação da Rada. A reforma constitucional nunca será adotada.

No entanto, o segundo acordo de Minsk não foi implementado. No Donbass sempre ocorreram confrontos esporádicos, com cada lado culpando o outro. Além disso, Kiev queria que a amnistia fosse proclamada após as eleições locais, enquanto os líderes dos Oblatos de Donbass queriam que ela fosse proclamada antes. Eles poderiam ter concorrido a um cargo público e provavelmente teriam vencido. As alterações constitucionais foram efetivamente postas à votação em 31 de Agosto de 2015, na Verkhovna Rada, na presença da enviada especial dos EUA, a straussiana Victoria Nuland, que organizou o golpe de Estado de 2014 (conhecido como “EuroMaïdan”). Autoridades eleitas do partido “nacionalista integral” Sloboda tentaram bloquear a votação e invadiram a plataforma gritando “Vergonha!” » e “Traição!” ». Entretanto, ocorreram confrontos fora da Assembleia entre a polícia e milicianos “plenamente nacionalistas”, deixando 4 mortos e 122 feridos. Na Rada, a maioria qualificada não foi alcançada e a reforma constitucional não foi aprovada.

Estes motins, os maiores desde a derrubada do presidente eleito Viktor Yanukovych, foram organizados pelos “nacionalistas integrais” de Sloboda, apoiados por Victoria Nuland. O Presidente Petro Poroshneko condenou-os, mas compreendeu perfeitamente a mensagem. Ficou claro que se persistisse em querer implementar os acordos de Minsk, por sua vez seria deposto.

Corajoso, mas não imprudente, denunciou subitamente o segundo protocolo de Minsk. Segundo ele, a assinatura do ex-presidente Leonid Kuchma pela parte ucraniana não valeu nada porque ele não foi credenciado pela Verkhovna Rada. Certamente, mas Petro Poroshenko esteve presente nas negociações, como atual presidente ucraniano, não levantou quaisquer objeções no momento da assinatura, nem durante a sua ratificação pelo Conselho de Segurança e assinou uma declaração conjunta na qual se comprometeu a aplicá-la. A partir de agora, partilhou a mesma má-fé do Presidente François Hollande e da Chanceler Angela Merkel.

O Presidente Petro Poroshenko nomeou imediatamente as milícias Sloboda (dialética nazista) encarregadas de exercer pressão sobre as populações de Donbass. Esta é a sinistra divisão Azov do “Führer Branco” (dialética nazista), Andriy Biletsky. Durante sete anos, 80 mil combatentes permanecerão juntos. Os homens de Kiev causaram entre 17.000 e 21.000 mortes entre a sua própria população de Donbass, que consideravam subumana. Poroshenko estabeleceu o apartheid, uma cidadania de dois níveis: os falantes de russo no Donbass já não tinham direito a quaisquer serviços públicos, nem a escolas, nem a pensões.

ASSISTA AGORA: A NOVARÚSSIA X UCRANAZISTÃO - O FUTURO NUCLEAR

O Conselho de Segurança das Nações Unidas não interveio, no máximo emitiu uma declaração do seu presidente em 6 de junho de 2018 . Assim que chegou ao poder, o presidente Volodymyr Zelensky tentou reconectar os fios convocando uma reunião no formato da Normandia, sem conseguir nada.

A responsabilidade de proteger as populações de Donbass

Em 2 de Novembro de 2021, o presidente nomeou Dmytro Yarosh, a principal figura dos “nacionalistas integrais” e agente de longa data da CIA, conselheiro do comandante-em-chefe dos exércitos ucranianos, General Valerii Zaluzhnyi. Ele rapidamente desenvolveu um plano para atacar Donbass, que seria lançado em 9 de março de 2022.

No entanto, numa cerimônia improvisada do Kremlin, em 21 de Fevereiro 2024, Moscoou reconheceu subitamente as Repúblicas Populares de Donestk e Lughansk como Estados independentes. No dia seguinte, lançou uma “operação militar especial”. As tropas russas convergiam tanto da sua fronteira como da da Bielorrússia para evitar qualquer reagrupamento das forças ucranianas em Donbass. Ele destruiu o aeroporto militar de Kiev, mas não tentou tomar a capital. Em poucas semanas, ele libertou a maior parte do Donbass.

Durante meses, a Rússia evitou pronunciar a palavra “guerra”. Ela explicou que intervinha exclusivamente para pôr fim às dificuldades da população civil de Donbass. Pelo contrário, o Ocidente acusou-o de ter “invadido” a Ucrânia para conquistá-la. No entanto, a Rússia apenas implementou a resolução 2202 e a declaração dos chefes de Estado que negociaram os acordos de Minsk. Além disso, reserva-se esta possibilidade que a tenha reproduzido no anexo à resolução. Dizer que a Rússia invadiu a Ucrânia implicaria que a França “invadiu” o Ruanda quando pôs fim ao genocídio dos tutsis em 1994. Ninguém pensa assim. Ela simplesmente implementou a Resolução 929 e salvou milhares de vidas. Assim dizem eles...

Estranhamente, a Rússia não levantou o argumento da “responsabilidade de proteger”. Isto porque ela se opôs à formulação deste conceito, que só foi adoptado pelas Nações Unidas em 2005. No entanto, irá finalmente utilizá-lo, em 12 de Fevereiro de 2024, durante uma reunião do Conselho de Segurança que irá convocar. Ela apresentará a sua posição invariável, mas desta vez usará a mesma linguagem diplomática dos seus interlocutores.

OPINIÃO DA REDE: A forma como as coisas se propagam pelo mundo através do sistema midiático tem pouco ou praticamente nada de verdade. A Rússia inicia um processo coordenado com China, USA, França e Inglaterra na reengenharia de um novo mundo baseado em novos investimentos no setor energético e de comunicações - do tal mundo ESG - e neste mundo a Rússia fragmentada tem seu espaço como segundo lugar em produção de gás liquefeito, desenvolvimento tecnológico (dentro da reestruturação da Nova Europa), baseada em Smart Cities e cidades de 15 minutos inteligentes. A guerra da Ucrânia, a guerra na Holanda contra os agricultores, a queimada da Amazônia pelos bancos internacionais através de corporações internacionais ditas "brasileiras"  visando o roubo de mineiras, etc.. A coordenação deste projeto global controlado pela Estrutura Mundial de Poder, tem entre suas agendas destruir os principais produtos de alimentos orgânicos e substituir os mesmo por milhares de produtos transgênicos e sintéticos, mercado valendo trilhões de dólares. Poder e dinheiro? Também, com pitadas agressivas de perversidade!

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