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PRÓTON BIO QUANTUM
Para onde caminha a humanidade?
Qual o real papel das vacinas?



DIA 07.07.2024 - 15h/16h
SORTEIO 
Durante a live

TEMA: PRÓTON BIO QUANTUM

"REGRAS" PARA PARTICIPAR DO SORTEIO:

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O lado negro das redes sociais – O projeto Monarca do Facebook.
Depoimento de Ex-funcionária da empresa Arvato - Prestadora de serviços para o Facebook.

05.06.2024 - Redação Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder

Assista a live sobre este tema - Clique Aqui

Iniciei minha jornada na Arvato em 2017. O processo de seleção caótico, onde vários colegas não possuíam fluência adequada em inglês para exercer suas funções. O fato de que o treinamento seria ministrado em inglês, apresentando as regras e políticas da empresa, se tornou um problema, pois algumas pessoas não conseguiam compreender completamente tais diretrizes. Na época da minha admissão, bastava se candidatar, ser selecionado, assinar o contrato e iniciar o treinamento contratados, mas também por atualizar toda a equipe sobre as políticas em vigor.

Tínhamos sido informados de que trabalhar aos fins de semana era uma vantagem: se fizéssemos turno no final de semana, teríamos folga na semana. Existem quatro turnos disponíveis para a Arvato moderar o conteúdo: manhã, tarde, noite e madrugada devido à exigência do contrato do Facebook. Os turnos não eram programados. Podíamos solicitar até três dias extras por mês, mas nada garantia que iria receber esses dias. Tanto o turno quanto a imprevisibilidade da empresa causaram que muitos colegas abandonassem os cursos de língua. 

A responsabilidade de lidar com a falta de organização da empresa, combinada com a informação que examinávamos diariamente, tornou o trabalho insalubre. A insalubridade não se limita a substâncias tóxicas que afetam o corpo apenas, mas também afetam a mente. O corpo não consegue distinguir o trabalho do exterior. Muitas vezes tive crises de choro, colapsos emocionais e ataques de fúria na minha frente. Vi pessoas se tornarem depressivas. Assista o vídeo de como criasse um indivíduo monarca. Alguma semelhança? 

Ainda assim, passei um longo período de tempo trabalhando com conteúdos altamente chocantes. Desmembramento, assassinato, suicídio, estupro e outras formas terríveis. Os abusos mais graves ocorreram com crianças ou animais.  Além disso, os vídeos de execução eram terríveis porque costumavam ter muitos detalhes. No Brasil, nos últimos anos, muitos desses vídeos foram produzidos, principalmente em presídios. A plataforma está cheia de atividades criminosas e vários grupos e indivíduos compartilham esses vídeos e imagens. É uma maneira de demonstrar poder, e o Facebook é o meio perfeito para melhorar a imagem desses grupos. 

Além das denúncias dos usuários, a inteligência artificial (IA) alimentou as linhas de trabalho. A linha de trabalho "proativa" era composta por denúncias feitas por robôs quando as denúncias reais cessaram. A principal acusação feita por IA nessa seção era que o conteúdo era extremamente violento e "proativa – violência gráfica". Essa linha de denúncias foi criada principalmente para evitar que os moderadores ficassem  parados entre as denúncias dos usuários ou depois de moderar todas as denúncias.

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A linha de trabalho proativa é simples, mas muito repetitiva: víamos frequentemente o mesmo conteúdo. A violência foi apresentada por ela. Vemos atentados terroristas e guerras no Oriente Médio, África, Ásia, Venezuela, Colômbia, Brasil e Angola; suicídios; assassinatos e funcionários de empresas elétricas que trabalhavam com fios de alta tensão; desmembramentos; execuções, incluindo as de organizações criminosas e da polícia; e visceração.

Em um mês, ficamos presos por dias nessa série de denúncias feitas por inteligência artificial, possivelmente por um erro de programação, sem conseguir sair. Os conteúdos recebidos incluíam violência gráfica. Foi extremamente cansativo. No escritório, houve crises de choro e alguns colegas adoeceram. A situação foi comunicada ao Facebook, que prometeu resolver o problema em dias seguintes. Nunca obtivemos uma explicação sobre o que aconteceu.

Embora o discurso da plataforma afirme proteger os indivíduos e combater o extremismo, isso ainda não é verdadeiro. Existem poucas medidas para combater o extremismo religioso. Ao falar sobre "nós protegemos as pessoas", o Facebook deixa de combater os preconceitos e os discursos de ódio e se exime de responsabilidade em um contexto em que é mais do que apenas uma plataforma de troca de mensagens, mas também uma gigantesca corporação que lucra com isso.

Me lembro de uma ou mais mulheres levantar no meio do turno, ir embora e não voltar. Após mais de um ano, uma amiga que não trabalhava lá me informou que a jovem sofreu de um colapso mental e entrou em parafuso devido à natureza de seu trabalho. A Arvato e o Facebook não foram responsabilizados por isso. Os contratos eram frequentemente simplesmente encerrados quando estavam nos primeiros seis meses de vigência ou não eram renovados. A equipe de psicólogos estava presente internamente, mas eles só prestavam assistência quando necessário.

O Facebook estava ainda menos preocupado com o esgotamento de funcionários, e a Arvato nem se preocupava com isso. Éramos pressionados a analisar rapidamente e corretamente as denúncias, independentemente de serem um bom dia ou um manifesto de um terrorista. Embora a pressão continuasse, tivemos o tempo de resposta mais ágil da empresa por vários meses e uma precisão de decisão superior a 99,5%. Os moderadores do mercado de língua portuguesa eram principalmente estrangeiros que não tinham suas famílias por perto. Como resultado, o único suporte emocional que tínhamos era entre nós mesmos. Outro problema que afetava muito quem trabalhava como moderador era essa falta de família perto para fornecer suporte emocional.

Em 2017, o contrato de mais cinco anos entre o Facebook e o Arvato foi assinado. A expansão não durou muito tempo: depois de contratar mais funcionários e aumentar sua força de trabalho para 60 pessoas no mercado português no início do segundo semestre de 2018, o Facebook decidiu que a Arvato não precisava de tantos funcionários. Como resultado, a Arvato decidiu não renovar contratos e acabar com muitos empregos em Portugal no período de prova. Isso marcou o fim do mercado em português de Berlim. Além disso, é possível que isso tenha a ver com o próprio projeto de Berlim, pois os mercados em inglês e árabe, que eram os maiores e tinham mais de 100 funcionários, foram fechados em 2018.

Berlim era a única cidade que seguiu todas as linhas de moderação do mercado de língua portuguesa. Outras cidades que operavam o serviço, como Lisboa e Barcelona, tinham projetos mais novos e raio de atuação mais pequeno. Isso pode ser percebido pelos usuários como uma queda significativa na qualidade do serviço de moderação da plataforma. Nosso trabalho poderia ser muito mais efetivo e muito menos danoso se pudéssemos conversar com os moderadores que faziam o trabalho, especialmente se pudéssemos apreciar as sugestões que foram levantadas e levadas para as reuniões entre o Facebook e a Arvato.

Nós, como moderadores, nos cansávamos de reunir exemplos de falhas de política porque o Facebook só aceitava discutir casos e nada fazia. As vezes, recebíamos somente um agradecimento pelo empenho em melhorar o trabalho.

Ao menos uma vez por ano, dois funcionários do Facebook visitavam a Arvato para fornecer informações sobre nosso trabalho. O "número de suicídios evitados" sempre estava presente nas informações. Embora algumas pessoas ficassem emocionadas com a informação, o ambiente de trabalho da Arvato era tão desagradável que ela perdia a importância.

OPINIÃO DA REDE: Conforme observado no artigo, as empresas online com o mesmo perfil do Facebook estão ajudando a criar um exército monarca em suas linhas de moderação. Após ler este material você considera o Facebook uma linha de produção monarca ou uma empresa de rede social? Perceba o tamanho do dano e sua extensão, a ponto de levar ex-funcionários ao suicídio. (Facebook vai pagar US$ 52 mi a moderadores). Portanto a pergunta é: Vale tudo por dinheiro? Perder a sanidade mental em troca de 2, 3 salários mínimos? Até quando você irá acreditar que redes sociais são ingênuas? Pare de ser manipulado!

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