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PRÓTON BIO QUANTUM
Para onde caminha a humanidade?
Qual o real papel das vacinas?



DIA 07.07.2024 - 15h/16h
SORTEIO 
Durante a live

TEMA: PRÓTON BIO QUANTUM

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AGROTÓXICOS e o impacto na saúde mundial

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VÍDEO 0002 (2017)
ARQUIVO REDE GLOBAL

IRRADIADORES NUCLEARES DE ALIMENTOS

5 principais perigos à saúde das pessoas que consomem alimentos processados por irradiadores nucleares:

  1. Resíduos radioativos nos alimentos:

    • Caso haja falhas no processo de irradiação, pode haver a presença de resíduos radioativos nos alimentos.
    • A ingestão desses resíduos pode levar a exposição interna à radiação, aumentando os riscos de danos celulares e desenvolvimento de câncer.
  2. Formação de compostos tóxicos:

    • A irradiação de alimentos pode levar à formação de compostos químicos tóxicos ou mutagênicos.
    • Esses compostos podem causar diversos problemas de saúde, como distúrbios gastrointestinais, problemas hepáticos e até mesmo efeitos carcinogênicos.
  3. Alterações nutricionais:

    • A irradiação pode degradar e reduzir os níveis de vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais nos alimentos.
    • O consumo prolongado de alimentos com valor nutricional reduzido pode levar a deficiências e problemas de saúde.
  4. Reações alérgicas e intolerâncias:

    • A irradiação pode alterar a estrutura de proteínas presentes nos alimentos, tornando-as mais alergênicas.
    • Pessoas com alergias alimentares podem apresentar reações mais intensas ao consumir esses alimentos.
  5. Contaminação microbiológica:

    • Embora a irradiação possa reduzir a carga microbiana, alguns microrganismos resistentes podem sobreviver.
    • O consumo desses alimentos contaminados pode causar intoxicações alimentares e doenças gastrointestinais.

QUESTÕES DE SAÚDE - ASSISTA AGORA

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VÍDEO 0001 (2017)
ARQUIVO REDE GLOBAL

ARROZ, OVOS E REPOLHO DE PLÁSTICO

  • O produto em questão é na verdade um tipo de "arroz artificial" ou "arroz instantâneo", feito com diversos ingredientes, como milho, trigo, aveia, soja e até mesmo grãos quebrados de arroz. 
  • Esse tipo de produto é comum na China e em outros países asiáticos, e não é feito para substituir o arroz tradicional.
  • É necessário tomar cuidado com as informações postadas na internet. Porém, sempre faça a checagem do arroz que está comprando.

NANO ALIMENTOS - ASSISTA AGORA EM CONHECIMENTOPLAY

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Advogado é intimidado após denunciar contaminação por agrotóxico no Maranhão
Sindicato das empresas de aviação agrícola pede que o advogado que denunciou a contaminação por agrotóxicos em comunidades no Maranhão retrate-se; as entidades consideram isso uma estratégia de intimidação para tentar impedir projetos de lei que proíbem a pulverização aérea de pesticidas.

05.06.2024 - Redação Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder

Assista a live sobre este tema - Clique Aqui

Esta última quarta-feira (29), pelo menos 161 estudantes e organizações de defesa dos direitos humanos, trabalhistas e socioambientais divulgaram uma nota pública denunciando uma tentativa de intimidação do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) contra o advogado Diogo Cabral da Federação dos Trabalhadores Rurais do Maranhão (Fetaema).O Sindag deu a Cabral uma notificação extrajudicial na última quinta-feira (23) solicitando que ele explique ou demonstre, em até 48 horas, que a pulverização aérea de agrotóxicos no Maranhão causa danos às comunidades.

A reportagem cita dados da Fetaema que indicam que a prática resultou em 60 casos de contaminação no estado em 2023. Cabral informou à emissora que as pessoas tiveram queimaduras, crianças, idosos e gestantes acabaram adoecendo, com problemas gastrointestinais graves, e parte da produção agrícola destas comunidades foi inteiramente perdida. Por outro lado, o Sindag considera que é uma "vã afirmação" afirmar que a pulverização aérea prejudica o meio ambiente e as pessoas. O sindicato informou ao advogado que “está comprovado tecnicamente que a aviação agrícola constitui ferramenta moderna e segura para a aplicação dos necessários defensivos agrícolas”. 

O sindicato informou ao advogado que “está comprovado tecnicamente que a aviação agrícola constitui ferramenta moderna e segura para a aplicação dos necessários defensivos agrícolas”. 

A maioria dos alimentos ultraprocessados testados na pesquisa contém agrotóxicos.

A notificação se baseia na entrevista de Cabral ao jornal JMTV na 2a edição em 24 de abril, quando a aprovação de uma lei proibia a pulverização de agrotóxicos com aviões ou drones no município de Caxias (MA).

No entanto, "há um amplo conjunto de pesquisas científicas que demonstram a necessidade de proibir a pulverização aérea de agrotóxicos no Brasil e que esse tipo de atividade tem promovido inúmeras violações de direitos humanos", afirma a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. A rede de organizações luta contra os efeitos dos pesticidas. A prática, que foi proibida pela União Europeia desde 2009 por causa de possíveis danos à saúde e ao meio ambiente causados pelas "chuvas de veneno", é proibida em todo o país, exceto no Ceará. Além disso, o Ibama restringiu a pulverização aérea de agrotóxicos, como o fipronil, devido ao risco de matar abelhas em massa.

As entidades afirmam que 91 comunidades no Maranhão foram afetadas pela pulverização. 

A nota de repúdio emitida hoje afirma que a ação do Sindag se deve ao aumento das denúncias de violência agrária e pulverização aérea no Maranhão. Este ano, 91 comunidades de 21 municípios foram vítimas dessa prática, segundo a nota.  De acordo com o comunicado, a notificação extrajudicial do Sindag é uma “tentativa de silenciar pessoas e entidades que apresentam publicamente visões críticas acerca dos agrotóxicos, também significa uma tentativa de impedir que grupos sociais vulneráveis denunciem e lutem pelo direito à saúde e ao meio ambiente preservado”.

Cabral afirmou que a notificação foi interpretada como uma provocação e um esforço para impedir o avanço da proibição da pulverização aérea de agrotóxicos no Maranhão. Seis municípios (Barreirinhas, Brejo, Caxias, Lago dos Rodrigues, São Francisco do Maranhão e Santana do Maranhão) aprovaram leis que proíbem a prática desde 2022. Cinco outros - Coroatá, Lago da Pedra, Peritoró, Timbiras e Lago do Junco - estão ainda em processo de legislação. Uma decisão judicial em Buriti proíbe a pulverização após o lançamento de agrotóxicos de avião sobre crianças e comunidades que lutam por terra. "Eles têm o direito de judicializar se desejam. Vou realizar um campo de debate amplo para confirmar minhas afirmações com base em pesquisa científica e evidências sobre os danos causados pela pulverização aérea de agrotóxicos. Eu não vou responder a essa provocação.”, diz o advogado

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Maranhão (CEDDH/MA), órgão ligado à Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular do estado, que organizou uma audiência pública para discutir a pulverização aérea no estado, recebeu a notificação dois dias depois. A audiência atraiu mais de 200 pessoas, principalmente de comunidades atingidas por agrotóxicos. Luís Antônio Pedrosa, presidente do CEDDH/MA, que tanto um servidor do governo federal quanto o Sindag tentaram intimidar os participantes do evento. Posteriormente, um funcionário público entrou em contato com Pedrosa por telefone, dizendo que as alegações de falta de fiscalização eram falsas.

Cientistas que investigam os efeitos prejudiciais dos agrotóxicos já foram perseguidos. 

Vicente Almeida, coordenador da Rede Irerê de Proteção à Ciência, que investiga e denuncia perseguições a pesquisadores e defensores de direitos humanos, afirma que essa intimidação não é um incidente isolado. É parte de uma estratégia nacional e internacional que visa o silenciamento dos cientistas e acontece de forma estruturada. Pesquisadores brasileiros que se posicionam contra as práticas do agronegócio, assim como o advogado popular Diogo Cabral, vêm sofrendo ameaças e assédio após revelarem os efeitos sociais, ambientais e de saúde causados pelos agrotóxicos.

Um pesquisador foi perseguido e demitido da Embrapa por "desídia, insubordinação, indisciplina e mau procedimento" seis meses depois de publicar um estudo que mostrava que o uso de sementes transgênicas aumentava o consumo de agrotóxicos na nação. Após dois anos, ele conseguiu voltar às funções por meio de uma decisão da Justiça, mas pouco tempo depois foi demitido novamente sem justa causa.

A Federação da Agricultura do Estado do Ceará (FAEC) se sentiu ofendida após demonstrar em uma audiência pública realizada pelo Ministério Público de Fortaleza que, em 2013, o Ceará era o terceiro maior comercializador de agrotóxicos do Brasil em quantidade de quilogramas por área plantada. Ela entrou com uma interpelação judicial, ou intimação, pedindo explicações sobre os dados apresentados e por usar o termo "veneno" para se referir a "defensivos agrícolas". 

A federação considerou que os termos usados eram "pejorativos" e "desqualificadores". A Fiocruz saiu em defesa do seu pesquisador, apesar do repúdio de várias organizações.  Carneiro afirma que no fundo, seus objetivos são intimidar e fazer com que as pessoas paguem por advogados, invertendo a carga da prova para que todos fiquem calados.

OPINIÃO DA REDE: Todos que pesquisam profundamente o sistema sabe que Monsanto, Syngenta, Dow Química, Dupont, entre outras formam uma holding de controle sobre terras e sementes, são cúmplices e interessados na destruição da Ucrânia, pelo envenenamento do Brasil (mais de 600 agrotóxicos dentro do país com 100 proibidos na Europa e Estados Unidos - tudo descarregado aqui!). Inúmeros testemunhos em todo o mundo dos processos de intimidação feito por mercenários contratatos por estas coorporações. Não para aí, terroristas contratados para matar no norte de Moçambique, chachinas em aldeias na Ásia Central.. poderia listar centenas de situações. Portanto, intimidar é um modus operandi utilizado constantemente. O AgroNegócios tem inúmeros políticos associados (a extensão disto vai em direção ao narcotráfico), que por fim vai em direção aos controladores dos portos e aeroportos em todo mundo - você sabe do que estamos falando certo? Pensa um pouco - Agro + tóxico = precisa dizer mais alguma coisa? A humanidade sobrevive a séculos e nunca desconfiou ou se faz de tonto na percepção que a coisa do "veneno" começou á partir de 1900, impulsionado pela guerra e experimentos nos campos de concentração da holding Faber, utilizando seres humanos em seus testes... afinal as grandes guerras são para isto.. esconder as atrocidades. Pobre cego ser humano!

A maioria dos alimentos ultraprocessados testados na pesquisa contém agrotóxicos

Um estudo do Idec examinou 24 tipos de alimentos e bebidas ultraprocessados e descobriu que 50% deles tinham resíduos de pesticidas. Enquanto os fabricantes afirmam estar em conformidade com a legislação em vigor, a Anvisa não monitora a presença de agrotóxicos nesses produtos.

O Hambúrguer à base de plantas, o macarrão instantâneo de galinha, o biscoito de maisena e o bolinho de chocolate estão todos contaminados por agrotóxicos.Segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), metade dos alimentos ultraprocessados mais consumidos no país, incluindo aqueles consumidos por crianças, apresentaram resíduos de pesticidas em testes de laboratório. Seus componentes incluíam até quatro agrotóxicos. Ultraprocessados são comidas e bebidas industrializadas, com adição de aromatizantes, gorduras, açúcar e sódio.

(clique sobre a imagem para ampliar)

O estudo "Tem Veneno Nesse Pacote", que foi obtido anteriormente pela Repórter Brasil, examinou 24 produtos de marcas conhecidas, incluindo Sadia, Seara, Panco e Piracanjuba. Em doze deles, foram encontradas substâncias como cipermetrina e glifosato, que podem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente. Em 2021, o Idec revelou a presença de agrotóxicos em 59% de uma cesta de alimentos consumidos principalmente por crianças, como bolos recheados, bisnaguinhas e salgadinhos.

Um ano depois, um levantamento adicional mostrou que 58% dos alimentos testados continham resíduos, mesmo após o processamento de carne e leite. A presença de agrotóxicos em produtos populares consumidos pelos brasileiros foi chamada de atenção pela terceira vez. Leonardo Pillon, advogado do programa de Alimentação Saudável do Idec, alerta: “Novos estudos têm indicado que o consumo de ultraprocessados e a exposição a agrotóxicos podem causar doenças crônicas não transmissíveis, como câncer”. 

(clique sobre a imagem para ampliar)


Em um comunicado, a Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), que inclui empresas com marcas como Seara, Sadia, Nissin e Triunfo, questiona o estudo do Idec e afirma que "o setor atende à legislação brasileira, assim como à legislação de 190 países para os quais exporta, cumprindo um papel essencial na promoção da segurança alimentar global". 

Além disso, a organização afirma que o estudo “apresenta resultados de resíduos de agrotóxicos sem mencionar que existem limites seguros estabelecidos pela legislação sanitária, confundindo o consumidor e privando-o da informação completa”.

No entanto, o Idec questiona a eficácia dos limites mencionados pela Abia. Além disso, afirma que não é possível determinar se os níveis de pesticidas encontrados nos produtos testados constituem ou não um risco para a saúde humana e que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não monitora a presença de agrotóxicos em alimentos ultraprocessados. Ao entrar em contato com a Anvisa,  não obteve resposta. 

29% dos produtos contêm agrotóxicos mais consumidos.

Os resíduos de quatro pesticidas foram encontrados nos biscoitos de maisena Triunfo e Marilan. Além do glifosato, o Idec encontrou o pirimifós-metílico nos biscoitos, um inseticida que causa náuseas, tonturas e, em concentrações altas, até morte, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. 

O fipronil, que é usado para combater parasitas em lavouras e animais, também foi encontrado nas análises. O estudo destaca que o resíduo de fipronil "provavelmente estava presente no leite da vaca" usado na fabricação da "bebida láctea sabor chocolate da marca Pirakids".

A substância foi proibida de uso no Uruguai, Costa Rica, Vietnã, África do Sul e União Europeia devido à sua toxicidade para insetos polinizadores, incluindo abelhas. No início deste ano, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) restringiu temporariamente o uso de pesticida no Brasil. 

O inseticida fipronil foi banido na União Europeia e em outros países por ser nociva a insetos polinizadores, como as abelhas (Foto: Pixabay)

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) classificou o glifosato, o agrotóxico mais consumido no Brasil e considerado potencialmente carcinogênico, em 29% dos produtos. A pesquisa aponta que a farinha de trigo, presente na crosta dos empanados à base de plantas, nos macarrões instantâneos e nos biscoitos, continua sendo um ingrediente com maior incidência de contaminação por agrotóxicos.

Agrotóxicos ultraprocessados não são monitorados pela Anvisa.

A Anvisa ainda não estabeleceu limites específicos para a quantidade de agrotóxicos em alimentos processados e ultraprocessados, de acordo com o Ministério da Saúde.  Em seu artigo 39 da resolução de 2012 da agência, os produtos industrializados devem levar em conta os mesmos Limites Máximos de Resíduos (LMR) previstos para alimentos in natura.  O texto é utilizado como referência pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos.

Mas o Idec diz que os parâmetros de resolução da Anvisa são inadequados. Um dos motivos é a quantidade de processos que os alimentos industrializados passam. O trigo é um exemplo disso: em comparação com o grão integral, a fabricação do farelo aumenta a quantidade de certos agrotóxicos. A Anvisa informou anteriormente que a inclusão de ultraprocessados no Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) exigiria um "estudo preliminar". Segundo o Idec, a agência declarou que não incluiria ultraprocessados no PARA no início de 2023 devido à falta de capacidade logística.

A resposta da Anvisa de que não tem condições de incluir ultraprocessados em seu sistema de monitoramento de alimentos não é suficiente. Pillon critica: "Ela, o Congresso e toda a cadeia produtiva precisam avaliar se esses químicos estão persistindo nos alimentos.

" Atenção às crianças e ao ambiente.

Os testes negativos indicam apenas que a amostra analisada não continha resíduos, mas não garantem que um ultraprocessado não tenha ingredientes contaminados por pesticidas. Para validar essa hipótese, os pesquisadores reavaliaram as bebidas lácteas de chocolate que foram avaliadas em 2022. As mesmas marcas foram testadas: o Pirakids, que havia passado ileso em uma edição anterior, continha um agrotóxico. 

Os produtos são ultraprocessados, independentemente de serem vendidos como sustentáveis ou ofereçam informações sobre a saúde (por exemplo, afirmando ser "feito com ingredientes naturais", livres de colesterol, conservantes ou alegações de teor de proteína). Como resultado, o estudo do Idec afirma que evitar o consumo é a recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira.

No início deste mês, o Congresso Nacional derrubou oito vetos presidenciais à nova Lei de Agrotóxicos, concentrando-se no Ministério da Agricultura e enfraquecendo as agências de saúde e ambiente.  Pillon acredita que isso deve acelerar o uso desses produtos, aumentando a influência do lobby ruralista e dos fabricantes nos debates sobre agrotóxicos em Brasília.

As opiniões das empresas

A "Fazenda Futuro", que produz hambúrgueres "plant-based", afirmou que seus produtos são submetidos a "um rigoroso padrão de controle de qualidade, com auditorias e programas que garantem a conformidade com as diversas normas em vigor". A Bimbo garantiu que "possui um criterioso processo de rastreabilidade a respeito da toxicidade de ingredientes" e que nenhum lote de bolinhos que estava sendo vendido representava um perigo para a saúde ou segurança do consumidor. 

A empresa responsável pela marca Triunfo no Brasil, Bagley, afirmou que "qualquer resquício de substâncias acima do limite especificado para este fim" não foi encontrado durante os testes realizados nos produtos mencionados na pesquisa.

A fabricante da marca Renata, Selmi, afirmou que não teve acesso ao estudo e não poderia fazer comentários a respeito. No entanto, garantiu que "não haverá nenhum registro de qualquer tipo de inconformidade ou de resultados fora dos parâmetros de segurança previstos nas normas", enquanto realizava análises e monitoramento das farinhas usadas na produção.

Em uma nota, a Nissin afirmou que seguirá a legislação e as boas práticas em vigor sobre o assunto. Os produtos da Seara "respeitam os parâmetros para itens alimentares regulamentados pela Anvisa", afirmou a empresa. Panco afirmou que o produto examinado pelo Idec "utiliza 32 matérias-primas em sua composição e, como tal, todas estão sujeitas a análises internas recorrentes de controle de qualidade".

A BRF, que administra a Sadia, afirmou que "os níveis apontados pelo Idec em nossos produtos estão abaixo dos previstos em legislação". Segundo a pesquisa do Idec, a  Aurora, Marilan e Piracanjuba, fabricantes de produtos também contém a presença de agrotóxicos. As empresas não forneceram uma resposta aos questionamentos. 

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